sábado, 26 de abril de 2008
Nostalgia?! É pode ser...
Porque esta faltando alguma coisa acontecer
Mamãe já ouve Beatles
Papai se deslumbrou
Com meu cabelo grande
Eu fiquei contra o que eu já sou...
...Porém, atrás da curva
Perigosa eu sei que existe
Alguma coisa nova
Mais vibrante e menos triste... [Raul Seixas]
Bem, o tempo passa as coisas mudam podem ser clichés talvez, mas é a mais pura verdade...
Decepções, reencontros, descobertas e tudo o mais que a vida tem pra oferecer, trato de aproveitar cada uma dessas coisas e até mesmo as coisas ruins porque se a vida fosse tão simples e sem problemas de onde nós tiraríamos as lições? Conformado? Não, apenas realista... Reclamamos todos os dias e erramos todos os dias, julgamos os outros pelo simples fato de encontrarmos algo melhor dentro deles do que dentro de nós e como isso acaba ofendendo nosso ego tratamos de criticar o ponto fraco do "próximo", ora próximo, sempre ouvi falar no próximo mas nunca pude saber quem é esse tal ai, bem falar é fácil e fazer difícil por isso eu vou julgar qualquer um e colocar defeitos em qualquer um quando eu achar necessário já que todos erramos mesmo não é?! Bem, nostalgia, algo tão bom de se sentir, velhos amigos retornam, velhas lembranças parecem se iluminar, mas sinto falta de "algo", e esse "algo" é a mudança, não sei qual tipo de mudança mas algo precisa acontecer pra subverter todas as crenças que carrego desde, me esqueci quando, desde sempre talvez, por isso ainda tento criar algo inovador, mas o mais impressionante é que todas as boas ideias já foram executadas, acabo por frustrar me e continuar no marasmo de sempre, obrigado a todos que não leram mais essa postagem inútil em um blog Impopular. Outro dia eu volto.
sábado, 5 de abril de 2008
Esplendor vs. Decadência pt. 3 - Final
Esplendor vs. Decadência pt. 2
Conversa vai conversa vem trocaram telefones e acabaram indo cada um para o seu lado, Felipe relutou em ligar para Luiza, afinal achava estranho de mais tudo que havia acontecido, mesmo cheio de insegurança acabou por ligar e após quase uma hora no telefone marcaram um encontro no dia seguinte no mesmo café em que Felipe sempre foi, sozinho, durante quase toda a sua adolescência... Minutos antes Luiza chega ao seu apartamento, e junto dela seus problemas também voltaram, as paredes descascando, o cheiro de mofo do carpete e o forte cheiro de álcool que exalava do seu namorado deitado no sofá contrastavam mais uma vez com a beleza misteriosa de Luiza, ela jogou sua bolsa em um canto qualquer e foi direto para o chuveiro, sua pele branca e seu cabelo vermelho se misturavam no reflexo do espelho, o celular toca e do outro lado quem fala é Felipe.
"O-oi, tudo bem???" Felipe estava nervoso e Luiza adorava esse tom de nervosismo na voz dele.
"Oi Lipe... Eu to bem sim, não fica nervoso cara, relaxa..." A conversa continua enquanto ao fundo Leonardo, o namorado de Luiza, acorda e fica escutando tudo.
"Então amanha naquela cafeteria que mencionei, pode ser Luh?"
"Claro... Durma bem, e até amanha... Beijo!"
Leonardo se mostra muito impaciente e ainda com um pouco de álcool no sangue parte pra cima de Luiza, sem mais perguntas ele bate violentamente com a cabeça dela no espelho depois fala algo sem sentido beija ela na boca pega seu casaco e sai. Lá fora ainda se ouve os passos dele no cascalho da rua e o barulho dos pneus fritando no asfalto. Luiza, meio tonta pelo choque, ainda consegue gritar. "Tomara que você morra seu cachorro!" Três dias se passaram desde então, mesmo Felipe tendo achado estranho aquele corte na testa Luiza conseguira disfarçar dizendo que tinha apenas caído no box do banheiro, seu namorado não havia aparecido desde aquela noite, mas ele estava a espreita observando cada passo que Luiza dava...