Na cova rasa o tesouro plantado
Não brilhara mais porque ficara mudo...
Ceifado da vida fora semeando amor
Numa dor estranha que calara tudo...
Porque a noite perdera o rumo
E a poesia perdera o fundo.
Na vida já não tinha dia...
Na rua já não era mundo.
Órfão de pai ficara o verso
Num palco morno de silente calma,
Enquanto uma platéia mergulhara em flores
O poeta que agora é alma.
Não brilhara mais o tesouro plantado
Na cova rasa porque ficara mudo...
Fora semeando amor numa dor estranha
Ceifado da vida que calara tudo.
A poesia já não tinha rumo
Porque a vida perdera o mundo.
O dia já não era rua...
Porque a noite perdera o fundo.
Num palco morno órfão de pai
Ficaram versos de silencio e calma,
Enquanto mergulha o poeta em flores
Uma platéia que agora é alma.
O poeta bandido falara do amor.
A sua voz, arma letal, calou...
No túmulo escondido pendendo em flor.
Da impunidade um roseiral se formou.
O poeta falara do amor bandido!
Calara sua voz uma arma letal.
Pendendo em flor no túmulo escondido...
Se formou da impunidade um roseiral.
Foi mais um poeta, vítima passional!
Não brilhara mais porque ficara mudo...
Ceifado da vida fora semeando amor
Numa dor estranha que calara tudo...
Porque a noite perdera o rumo
E a poesia perdera o fundo.
Na vida já não tinha dia...
Na rua já não era mundo.
Órfão de pai ficara o verso
Num palco morno de silente calma,
Enquanto uma platéia mergulhara em flores
O poeta que agora é alma.
Não brilhara mais o tesouro plantado
Na cova rasa porque ficara mudo...
Fora semeando amor numa dor estranha
Ceifado da vida que calara tudo.
A poesia já não tinha rumo
Porque a vida perdera o mundo.
O dia já não era rua...
Porque a noite perdera o fundo.
Num palco morno órfão de pai
Ficaram versos de silencio e calma,
Enquanto mergulha o poeta em flores
Uma platéia que agora é alma.
O poeta bandido falara do amor.
A sua voz, arma letal, calou...
No túmulo escondido pendendo em flor.
Da impunidade um roseiral se formou.
O poeta falara do amor bandido!
Calara sua voz uma arma letal.
Pendendo em flor no túmulo escondido...
Se formou da impunidade um roseiral.
Foi mais um poeta, vítima passional!
[Alfredo Ortiz Coelho]
4 comentários:
aqui deixo meu comentário, obrigada.
Mto Boa a Poesia hein!
Profunda!
continue o trabalho árduo pra manter o blog sempre com essa qualidade!
Adorei a poesia, o eu lirico expressa bem a dor do poeta, me emocionei.
" o poeta fala de amar bandido"
O amor mais comum nesses últimos tempos.
Obrigado pelas criticas no meu blog.Tb gostei do seu e passarei a frequentar mais.
"inté"
:)
Profundo...
Sarapatel de Coruja
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