sábado, 28 de março de 2009

Ações/Reações


Um dia calor, como quase todos os outros desde o início do ano. Escutei uma vez que os olhos mostram a alma de uma pessoa, mas e se eles mudarem todos os dias? Uso um álibi qualquer para esconder o "posso sentar do seu lado?". Hoje estão verdes. Quer jogar? Os meus são castanhos, um sinonimo para desinteressante. Duas partidas que viram três. "Eu não gostei daquilo que você disse esses dias" é algo inesperado, até mesmo para um pessimista como eu. A noite chega devagar e em silêncio. Um pedido de desculpas... uma mudança de assunto... um relâmpago. Ela fala dele e seus olhos brilham visivelmente até mesmo no breu à minha volta, faz uma simples pergunta, contendo uma simples afirmativa, nada que deva ser respondido claramente, digo, nada que tenha uma resposta clara. Explicações intelectuais que parecem dar uma resposta são bem-vindas em qualquer hora do dia, mesmo que ela odeie não entende-las, mesmo que não tenha nada para entender, mesmo que eu reforce a tese sem fundamentos de que ela é burra. Odeio não ter uma resposta, odeio não ser amável e também odeio não poder ver o brilho dos seus olhos. Quando as luzes se acendem eu sei que não tenho lucros em lutar lutas perdidas. Como diz meu professor de história: "Nunca desrespeitem alguém que tem uma caneta ou uma espada" (A parte da caneta é porque ele não tem uma espada). E alguém que tem a faca, a manteiga e o pão? Desistência, algo comum da minha parte.

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